23/04/2010

A linha tênue entre ser mulherzinha e ser machão.

Li um artigo muito interessante chamado "A exótica fidelidade das mulheres russas" ...O autor começa dizendo que a maioria das pessoas hoje em dia busca fidelidade, mais que amor, a coisa está tão feia que o amor é lançado para um segundo plano, o amor deve ser o motor propulsor de toda relação porque quem ama é leal.  As mulheres russas entendem flerte como traição para ela a traição não é o ato consumado e nisso sou igual a elas,  preso pela lealdade, como muitas, não tenho essa coisa da "brasileira" que se deixa seduzir pelo elogio, não gosto quando dão em cima de mim, corto na hora e isso pra mim é questão de maturidade.
Outro ponto fundamental abordado é a importância que os países desenvolvidos dão à família, elas se preparam para os serviços domésticos, mudam a rotina de trabalho pra criar os filhos e se orgulham disso...No Japão as mulheres fazem um curso onde aprendem a fazer os serviços domésticos. Não é como aqui que ser boa é negligenciar a família e a casa em detrimento de uma vida social de sucesso.
Mulher tem que dar carinho, ser cheirosa, saber organizar sua casa, não precisa ser escrava, o mundo anda tão carente de família...não é machista querer ter uma mulher cheirosa e agradável, não é machista  amar seu marido e cuidar da sua decoração, não é machista fazer uma comidinha pro homem que você ama.
Ridículo é "ir a luta" e deixar seus filhos sendo educados pela televisão, internet e desconhecidos...ridículo é achar que não pode cozinhar, trocar fraudas, ensinar seu bebê a falar, andar, ensinar o valor que tem uma família (quando você pode, claro).
 Minha mãe sempre trabalhou muito, meu pai também, além de trabalhar ela cuidava dos afazeres da casa, fazia uma comidinha excelente, cuidava do marido, eu me lembro dos parques em fim de semana e  do clube no domingo, lembro de fazer ginástica com meu pai de manhã cedo,  lembro de ser levada pela mão à escola  pela minha mãe todos os dias. Lembro quando eu ficava doente e eles dormiam comigo.  Tenho uma amiga, a Laura, ela parou de trabalhar pra criar os dois filhos, ela divide as tarefas com o marido, e eles vivem muito bem, agora que as crianças estão saindo da primeira infância ela traça as metas profissionais outra vez...nem sempre é necessário abandonar o emprego, mas a admiro muito pelo seu grau de renúncia.
Eu quero ser uma boa esposa sim, quero esperar meu marido cheirosa  fazer aquele bolinho no fim de semana, quero acompanhá-lo  e ser uma boa mãe, quero trabalhar e criar meus filhos, isso é ser mulher, é ser mãe e ser esposa, se uma mulher não quer comprometimento que fique solteira, fique sozinah com suas unhas intactas e seu cabelo perfeito...sem aborrecimentos. Se que se casar , faça direito...se não der certo, você fez a sua parte.  
O problema é que as mulheres estão revoltadas demais,  e só quem está levando prejuízo nisso é a família da nova geração. Você não precisa provar pra ninguém que é homem porque você não é homem! Lute por seus direitos mas, não se torne desagradável.
PS: não pretendo me casar tão cedo, só estou extremamente chateada com as mulheres da minha geração. Em outro post posso falar sobre o homem casável.
Sou tão feliz sendo uma mulherzinha, mas sou uma mulherzinha com cérebro...quero ser independente mas minha independência não pode machucar as pessoas que amo.

6 comentários:

  1. É feliz ler algo assim vindo de uma mulher. Vai ser foda hoje em dia me casar com uma mulher que tenha todo esses atributos. Mas, uma hora acha, ainda há pérolas por aí.

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  2. Eu concordo com você, e ainda acrescento...Nossas mães deram duro para serem esposas, mães, donas de casa e muitas ainda trabalharam fora. Provar toda essa competencia feminina é conseguir tudo isso e muito mais, não é mesmo?! O importante é realizar-se e ser feliz. quero muito um marido, filhos, casa, jardim, cachorros e gatos. Quero passear aos finais de semana e em nenhum momento enquanto idealizamos nossa vida familiar pensamos em desistir da vida profissional/social, afinal, ser bem sucedida é isso mesmo, conseguir o q se quer, e nós vamos conseguir, amiga! Seremos ótimas mães, teremos uma casa perfeita, um marido muito amado,seremos profissionais brilhantes, bailarinas admiráveis e lindas, claro ;D

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  3. Não digo que concordo nem que discordo de sua perspectiva. Acho-a bela, porém.

    Hei de entrar no barco de Hunington, no entanto, e considerar morto o mundo europeu como fonte central da influência cultural sobre o mundo.

    É uma pena, para a sua visão sobre a mulher, que ainda estejamos tão ligados ao baixo império americano, e que o Brasil esteja talvez, como disse aquele, ao cidente do ocidente... Tão distante dos valores europeus.

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  4. Não, eu peguei um ponto positivo... é diferente.Não estou idolatrando um continente, absorvo de cada um o bom independente de opiniões políticas.
    Triste o seu trauma de colonizado.

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  5. Bom. Acho que você interpretou de forma completamente errônea o meu comentário.

    Releia bem e verá que não há nada nele para ser contratacado, nem trauma de colonizado etc.

    O que eu quis comentar é a posição secundária da europa no cenário cultural do ocidente, endossando a diferença de nossos valores com os deles, o que é um dos temas do seu post.

    Auto lá!

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  6. não contrataquei, só achei...triste.

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desabafe mas seja sensato ;D