Todo mundo é meio pirado

A água que caía sobre a cabeça reverberava: "não vistes?" O reflexo no espelho de mãos e toalhas dizia: "não vistes?" cada gota de creme que caía sobre a pele tinha um som de "tô" irritante: "não vais voltar para lá?" em uníssono as coisas se confundiam.

"Para lá onde afinal?" "Não sabes nobre criança?Às maravilhas. esse teu mundo paralelo onde ninguém mente."
Você diz frases que eu conheço há tempos é meu subconsciente.

"Não os ouça, estão trapaceando, querem que você encontre o que nunca se encontra."

Como? "a resposta é maldade." E de onde saístes criatura fofa (pejorativamente unia as sobrancelhas em sinal de desprezo).

"Ora de onde? de seu conto." "Não tenho contos, não preciso disso estou crescida"

"Ah! queres crescer sem nunca ter tido um conto desses com cogumelos e visitas? Queres crescer sem ver tudo de modo mágico? Não és crescida não me enganes"

"Então vou te contar um: as coisas acontecem e o país das maravilhas nunca houve como pode ter morrido? Vou te contar um conto assim de modo rápido e mutável: não há gente crescida, só perambulam carentes e desesperadas procurando um colo o creme amaciou a pele não seja tão crescida sem crescer, ótimo aroma vou levar um pouco." o Coelho respirava ofegante depois de uma rapidez atlética.

Pois cresço sim e saiba que estou bem crescida, sua coisa fofa e petulante e faça o favor de me deixar falando sozinha.

"Bem não há febre, só esse seu crescimento dionisíaco aparentemente apolíneo"

"Ãhn?" Vou dormir um pouco.